O empreendedorismo é uma verdadeira revolução social que está a alterar a perceção e as atitudes em relação às formas tradicionais de emprego e dos meios disponíveis para a geração de rendimento e auto sustentabilidade.

“All that is valuable in human society depends upon the opportunity for development accorded to the individual.”

“Tudo o que é valioso na sociedade humana depende da oportunidade de desenvolvimento concedido ao indivíduo.”

Albert Einstein

1. O empreendedorismo transformou-se num novo paradigma de gestão e educacional.

2. O empreendedorismo tornou-se um modelo dominante nas empresas e nas organizações com fins sociais.

3. O ensino do empreendedorismo transcendeu os cursos de economia e gestão. O seu ensino está presente nos curricula de engenharia, ciências biológicas, arquitetura, medicina, música, etc

4. Os Empreendedores são figuras centrais na criação e distribuição de riqueza nas sociedades modernas.

5. Levam a inovação para os mercados e alteram os modelos competitivos à medida que as suas inovações aumentam a procura e criam nova riqueza.

6. E distribuem riqueza para um novo grupo de stakeholders para além dos acionistas (Parceiros, Trabalhadores, Clientes, Fornecedores e para a Economia em Geral).

“O empreendedor é a pessoa que destrói a ordem económica existente, introduzindo novos produtos e serviços, criando novas formas de organização e explorando novos materiais”.

(Schumpeter)

“O empreendedor é alguém que percebe uma oportunidade e cria uma organização para a perseguir”.

(Bobson College USA)

“O espírito empreendedor é a atitude mental e comportamental orientada para o processo de criação e desenvolvimento de atividades económicas, combinando o risco, a criatividade e a inovação, com uma gestão rigorosa, no âmbito de um organismo novo ou já existente”.

(Comissão Europeia 2003)

A inovação e o empreendedorismo são como irmãos gémeos: parecem iguais, mas, na verdade, são distintos.

O empreendedorismo não exige a criação de algo radicalmente novo, enquanto que, a inovação exige do inovador o espírito empreendedor.

De acordo com o GEM, só 7% dos empreendedores geram novos nichos de mercado, 70% das novas empresas oferecem produtos ou serviços concorrentes de outros existentes ou similares, utilizando tecnologias conhecidas.

Inovar corresponde à criação de um novo produto, processo, mercado, fonte de abastecimento ou organização.

O empreendedor é quem congrega os recursos necessários, pessoas, capital, tecnologia, equipamentos e materiais e assume o risco, de criar e lançar a organização, capaz de tornar a invenção num negócio viável.

• É um processo cuja essência reside na oportunidade;
• É conduzido por um empreendedor (ou equipa empreendedora);
• É um processo criativo e de recursos limitados;
• É fortemente dependente da adaptação e equilíbrio entre as forças motrizes anteriores;
• É um processo integrado e holístico;
• Deve ser simples e evolutivo em função da experiência recolhida.

Em vez de se fazerem planos complexos com base em muitas hipóteses, o lançamento de iniciativas deve ser feito com base no método Lean and Fast Startup promovido pela UAL suportado no Canvas Business Model, e num Produto Mínimo Viável que usa uma unidade diferente para medir o seu progresso e usa a chamada unidade de conhecimento validado.

A aprendizagem é a unidade essencial de medição do seu progresso.

O conhecimento considera-se validado, sempre que possam ser introduzidas melhorias na estratégia, nos produtos e nos principais indicadores do modelo de negócio da startup.

Visa fomentar a iniciativa da sociedade civil, na procura de novas soluções que respondam às necessidades sociais não atendidas, nem pelo Estado, nem pelo mercado. Empreendedorismo social é um conceito que possibilita a construção de negócios cujo maior impacto são melhorias na sociedade.

Assume múltiplos sentidos, que vão desde a criação de negócios sustentáveis e de valor para a sociedade, passando pela empresa lucrativa que apoia projetos sociais por via das ações de responsabilidade social, até à empresa social baseada em negócios sociais.

Os empreendedores sociais atingem o duplo objetivo de solucionar problemas sociais e mobilizar ideias, capacidades e recursos, para atingir um impacto alargado na sociedade, no sentido de uma verdadeira transformação social.

A questão que se põe, é a de criar um negócio que ajude pessoas mas se mantenha economicamente viável e a pergunta a que estas organizações têm de responder é: como conseguir um negócio sustentável sem perder de vista o impacto na sociedade?

A inovação e o empreendedorismo social está longe de ter chegado às mais de 70.000 organizações que compõem a economia social em Portugal.

Mesmo dentro do setor público, o nível de apropriação destes conceitos varia muito entre as áreas de política pública e não há uma abordagem concertada e transparente a temas como a medição e gestão do impacto de respostas sociais.

No setor social, é urgente que a avaliação e monitorização de impacto e os princípios de inovação e empreendedorismo social, seja ela disruptiva ou incremental, deixem de existir apenas num grupo marginal de organizações, muitas vezes vistas como forasteiras no terceiro setor.

Mesmo no setor privado a responsabilidade social deve refletir uma mudança de paradigma na forma como estas organizações vêem o seu papel na sociedade em que se inserem.

A Agenda para o Impacto 2030 estabelece cinco grandes objetivos:

1. Reforçar “Portugal Inovação Social” enquanto entidade de referência da inovação social em Portugal;

2. Promover o empreendedorismo social em Portugal;

3. Lançar iniciativas regulatórias que promovam o crescimento da inovação social em Portugal;

4. Mobilizar capital para contratualização e financiamento por resultados;

5. Mobilizar investidores sociais e aumentar o montante investido em inovação social em Portugal.

Consolidar Portugal como referência europeia e internacional nesta área, será um efeito secundário bem-vindo de executar, com sucesso, a agenda para o Impacto 2030.

Combate a doenças e apoio aos doentes:

A Liga Portuguesa Contra o Cancro assume-se como uma entidade de referência nacional no apoio ao doente oncológico, na promoção da saúde, na prevenção do cancro e no estímulo à formação e investigação em oncologia.

A Associação Nacional, de Doentes com Artrite e outros reumatismos infantis e juvenis, Instituição Privada de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, cujo objetivo principal é prestar apoio médico, social e educacional de qualquer natureza, a crianças e jovens atingidos.

Proteção civil:

As associações humanitárias de bombeiros, são pessoas coletivas sem fins lucrativos que têm como escopo principal a proteção de pessoas e bens.

Área alimentar:

Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.

Cooperativas de habitação, educação, adegas cooperativas, etc…, pessoas coletivas autónomas que, através da cooperação e entreajuda dos seus membros, com obediência aos princípios cooperativos que visam, sem fins lucrativos, a satisfação das necessidades e aspirações económicas.